Cientistas americanos descobriram uma possível maneira de
diagnosticar muito precocemente o autismo: com uma nova forma de
interpretar exames de eletroencefalograma (EEG). Oi?
O eletroencefalograma
nada mais é do que um teste no qual eletrodos são colocados no couro cabeludo
para medir a atividade elétrica do cérebro. Ele é usado, por exemplo, para
ajudar a detectar a epilepsia.
No
entanto, mesmo resultados normais ou inconclusivos às vezes escondem
informações valiosas – por exemplo, para o diagnóstico do autismo. Como pegar
essas alterações sutis? Com a ajuda de um algoritmo (uma fórmula de computador), que foi desenvolvido por William Bosl, professor de
Informática em Saúde da Universidade de São Francisco, nos Estados Unidos.
Então vamos à pesquisa. Nela, exames de EEG foram
feitos em 99 bebês com alto risco de desenvolver autismo, uma vez que seus
irmãos mais velhos tinham o transtorno. Outros 89 pequenos com baixa
probabilidade de manifestar o quadro também passaram pelo procedimento.
Os
testes – com direito ao uso daquele algoritmo – foram realizados no período de
3 a 36 meses de idade das crianças. Todas também se submeteram a avaliações de
comportamento comumente empregadas em consultas clínicas para confirmar ou
descartar a presença do autismo.
Resultado:
os algoritmos acertaram o diagnóstico em mais de 95% dos casos aos 3 meses de
vida. E, aos 9, o índice beirou os 100%. “Também conseguimos prever a gravidade
do transtorno nessa faixa de idade com bastante confiabilidade”, afirmou Bosl,
em comunicado.
Segundo Charles Nelson, diretor dos Laboratórios de Neurociência Cognitiva do Hospital Infantil de Boston (EUA) e coautor do estudo, por ser um exame de baixo custo e não invasivo, o EEG seria facilmente incorporado ao checkup dos bebês. O potencial do método, se confirmado com mais estudos, representaria um avanço na medicina, porque normalmente o transtorno de espectro de autismo tende a ser diagnosticados mais tarde, com base em aspectos comportamentais. E isso, claro, atrasa o início do tratamento.
É #FAKE que enfermeira morreu no Tennessee após tomar vacina contra Covid-19 e desmaiar em público
há 4 mesesReino Unido emite alerta após reações alérgicas à vacina Pfizer
há 11 mesesMédico alerta para os riscos do ‘desafio da farinha’, que viralizou na internet
há 1 anoVacinas contra coronavírus dão resultado positivo na Itália
há 1 anoVacinas contra coronavírus dão resultado positivo na Itália