29 de agosto Dia Nacional de Combate ao Fumo
29/08/2023 - 09:50:35 | 2 minutos de leitura
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta, sendo considerado, portanto, um problema de saúde pública. Estima-se que 200 mil pessoas morram todo o ano no Brasil em decorrência do fumo. Esse valor salta para cerca de 4,9 milhões em perspectiva mundial.
Entre as principais doenças causadas pelo tabagismo, estão: infarto do miocárdio; enfisema pulmonar; derrame; câncer de pulmão, traqueia, laringe e brônquio. A nicotina é substância presente do cigarro que causa a dependência do usuário. Quem está ao redor do fumante também sofre as consequências desse hábito, tornando-se fumante passivo. O corpo pode se recuperar de alguns malefícios do cigarro, uma vez que se deixa de fumar. Em 1996, criou-se a Lei Antifumo, que proíbe o uso de cigarro em ambientes fechados e abertos coletivos, entre outras determinações.
Substâncias tóxicas do cigarro
O cigarro, assim como outros derivados do tabaco, não possui uma quantidade segura de consumo. Somente na fumaça desse produto, por exemplo, encontramos mais de 4700 substâncias tóxicas, algumas inclusive cancerígenas. O alcatrão e a nicotina são exemplos dessas substâncias maléficas ao organismo. Esta última substância age como estimulante do sistema nervoso central, eleva a pressão sanguínea e a frequência cardíaca, diminui o apetite e desencadeia náusea e vômito. Já o alcatrão, formado por várias substâncias, está ligado a doenças cardiovasculares, câncer, entre outras.
Consequências diretas do cigarro
O tabagismo pode desencadear cerca de 50 problemas de saúde, dentre os quais, destacam-se: infarto do miocárdio; enfisema pulmonar; derrame; câncer de pulmão, traqueia, laringe e brônquio; impotência sexual no homem; infertilidade na mulher; hipertensão e diabetes. Estima-se que 90% das pessoas que desenvolvem câncer de pulmão apresentem como fator responsável o fumo, sendo importante destacar que as chances de cura para essa doença são bastante baixas.
As pessoas que não fumam diretamente também correm sérios perigos. Os chamados fumantes passivos, quando comparados a grupos que não possuem contato com o tabaco, possuem risco aumentado de desenvolver câncer de pulmão e doenças cardiovasculares e respiratórias, como a asma e pneumonia. Além disso, bebês de mães fumantes podem nascer prematuramente ou então apresentar baixo peso após o nascimento.
Fonte Brasil Escola/Divulgação
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