Última Superlua do ano brilha no céu hoje

Geral

29/09/2023 - 14:00:47 | 2 minutos de leitura

Última Superlua do ano brilha no céu hoje

Hoje (29) tem início a lua cheia de setembro, que conta com uma particularidade: devido à sua proximidade com a Terra, ela é popularmente chamada de “Superlua” – e será a última das quatro esperadas para 2023. A primeira foi a Superlua dos Cervos, em julho, seguida de duas em agosto: a Superlua do Esturjão e a Superlua Azul (assim chamada por ter sido a segunda lua cheia num mesmo mês). A de agora, por sua vez, é denominada Superlua da Colheita.

De acordo com o Old Farmer’s Almanac (Almanaque do Velho Fazendeiro), uma das publicações mais tradicionais dos EUA voltadas à vida no campo, cada lua cheia do ano tem seu próprio nome. O que a diferencia de outras luas cheias é que os agricultores no auge da atual temporada de colheita podem trabalhar até tarde da noite porque a luz da Lua está mais brilhante. Além disso, nesta época, a Lua nasce mais ou menos na hora em que o Sol se põe. No entanto, o mais importante é que, em vez de nascer cerca de 50 minutos depois a cada noite (como de costume), ela parece surgir quase ao mesmo tempo todos os dias.

De acordo com o site InTheSky.org, a Lua alcança a fase cheia às 6h57 da manhã (pelo horário de Brasília), momento em que já não estará mais visível no céu. Ela volta a aparecer a partir das 18h28, permanecendo observável até às 6h33 de sábado (30). Esses horários têm como referência um observador baseado em São Paulo. O momento exato em que o astro nasce em sua localidade pode ser consultado em aplicativos como Stellarium, Star Walk, Star Chart, Sky Safari ou SkyView. Para ver a Lua, basta olhar para a direção leste, que é o lado oposto em que o Sol estará se pondo. A primeira hora após a aparição é o momento mais propício para observá-la, pois ela está maior e pode apresentar belas variações de tonalidade (amarelada, alaranjada e até avermelhada), devido à interação com a atmosfera. Conforme for ficando mais alta no céu, ela continuará igualmente ou até mais brilhante, mas nos parecerá menor e bem branca.

Fonte R7/ Crédito: Dario Giannobile - APOD/NASA