Jane Duboc e Renato Borghetti abordam sustentabilidade hoje , no Femusc

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14/01/2023 - 12:01:04 | 3 minutos de leitura

<strong>Jane Duboc e Renato Borghetti abordam sustentabilidade hoje , no Femusc</strong>

O encontro traz canções de Gonzaguinha, Dominguinhos, Dorival Caymmi e Tom Jobim. Em comum, todas as canções falam sobre a água.

Um dos shows de MPB mais esperados da 18ª edição do Festival Internacional Femusc, intitulado “Tenho Sede”, acontece hoje, dia 14, às 20h30, no Teatro SCAR, com transmissão ao vivo para todo o Brasil.

Com as presenças de Jane Duboc, Renato Borghetti, e alunos da MPB, o encontro traz canções de Gonzaguinha, Dominguinhos, Dorival Caymmi e Tom Jobim. Em comum, todas as canções falam sobre a água, esse recurso natural tão importante que precisa ser preservado, pois, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a falta de água pode afetar 5 bilhões de pessoas até 2050.

 “Eu escolhi o tema água no show "Tenho sede" porque desde muito cedo me preocupo com a preservação da água do planeta. O show contará com músicas sobre nossos rios, nosso mar e as chuvas. Estamos poluindo demais nossas águas e iremos usar a música para falar sobre isso”, diz Jane Duboc.

“Entre as músicas presentes no show, o público poderá conferir a clássica “Água de Beber”, de Tom Jobim, acompanhada por Renato Borghetti”; além de “Tenho Sede”, de Dominguinhos, com letra de Anastácia e arranjos de Jane Duboc e “Correnteza”, de Tom Jobim. “Fui a primeira pessoa a gravar “Correnteza”, de Tom Jobim, com arranjos de Luis Eça e produção do Rildo da Hora. Mas por incrível que pareça, essa gravação nunca foi divulgada”, revela a cantora.

Duboc também fará uma homenagem às águas do Rio Amazonas e cantará a música “Indauê Tupã”, de Paulo André e Ruy Barata, que fala sobre as canoas do rio que atravessam a Floresta Amazônica, que abriga a maior biodiversidade do mundo.

Além de Jane Duboc (canto e expressão), se apresentam os músicos/professores Renato Borghetti (canto e Expressão Corporal), Marinho Andreotti (baixo elétrico e acústico), Ramon Montagner (bateria e percussão), Dino Barioni (Guitarra e cordas dedilhadas), Marcelo Ghelfi (piano e teclados) e Daniela Spielmann (saxofones e flauta).

Pela segunda vez como professora do curso de MPB do Femusc, Jane se entusiasma ao falar do curso.  “Participar deste Festival Internacional de Música de Santa Catarina é uma benção, uma festa, o maestro Alex Klein, idealizador do Festival, é uma pessoa que apoia os diferentes estilos musicais. O Femusc traz essa mistura do erudito com o popular, do jovem com o mais velho, todo mundo junto, vem gente da Ucrânia, da Rússia, do Canadá da Itália, do Paraguai, da França, de tudo quanto é lugar do Brasil, e a gente se mistura e faz música, é uma festa. A música é amor puro e esse amor inunda e é disso que a gente quer se inundar”, finaliza Duboc.

Jane conta com 30 álbuns na carreira e diversos prêmios, entre eles Prêmio Sharp de Melhor Cantora Canção Popular (1991). E toda sua experiência ela divide com os alunos que estarão no palco durante a 18 ª edição do Festival Internacional Femusc.