Janeiro é o mês de conscientização da Hanseníase
18/01/2023 - 09:30:27 | 3 minutos de leitura
A doença de registro milenar, tem cura e o tratamento é gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).
Desde 2016, o Ministério da Saúde oficializou o Janeiro Roxo como o mês dedicado à conscientização da hanseníase, sendo o último domingo deste mês marcado como Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, cujo dia é lembrado no último domingo do mês (28). Com o objetivo de contribuir com a campanha de conscientização, prevenção e tratamento precoce, a Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulga o Informativo Epidemiológico sobre a Hanseníase.
Conhecida antigamente como lepra, a hanseníase teve seu nome alterado no Brasil em 1976 e teve como finalidade combater o preconceito em relação a doença, que tanto sofrimento e rejeição causou aos pacientes. A hanseníase é uma doença de registro milenar, que tem cura, sendo o tratamento gratuito e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
No Brasil, a doença permanece como um importante problema de saúde pública e, apesar disso, pouco se conhece sobre ela. Nesse sentido, também é necessário o enfrentamento às questões relacionadas ao estigma, discriminação e exclusão social que sempre estiveram associados à doença, afetando os relacionamentos sociais das pessoas acometidas e de suas famílias.
A hanseníase faz parte de importante agenda internacional, estando inserida no objetivo 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa promover o bem-estar e uma vida saudável, com a meta proposta de combater as epidemias de aids, tuberculose, malária e outras doenças transmissíveis e tropicais negligenciadas, até o ano de 2030 (ONU, 2015).
Transmissão - Dá-se pelo contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz do doente sem tratamento para indivíduo suscetível, após contato prolongado. A transmissão da doença acontece pelo ar, sobretudo em situações de contato próximo. Apesar disso, a maioria da população consegue se defender naturalmente da bactéria, no entanto, cerca de 10% da população não tem esses mecanismos de proteção e, por isso, pode adoecer.
Diagnóstico - É feito pelo médico capacitado por meio de testes de sensibilidade, palpação de nervos, avaliação da força motora, entre outros testes.
Tratamento - Acontece com atendimento da equipe multiprofissional, com tratamento medicamentoso com uso de corticoides e antibióticos. A doença pode ser curada com 06 a 12 meses de terapia. O tratamento precoce evita deficiência e é totalmente gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde - SUS. Em caso de suspeita da doença, procure a unidade de saúde mais próxima da residência.
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