Laudo da Defesa Civil Estadual aponta importância da prevenção

Sustentabilidade

13/09/2023 - 07:32:06 | 3 minutos de leitura

Laudo da Defesa Civil Estadual aponta importância da prevenção

Um laudo meteorológico emitido este ano pela Defesa Civil Estadual, por meio da Coordenadoria de Monitoramento e Alerta, aponta os volumes de chuvas registrados nas principais enchentes ocorridas em Jaraguá do Sul nos anos de 2008, 2011 e 2014 e o acumulado de 2022. Para a Diretoria de Proteção e Defesa Civil de Jaraguá do Sul, o documento mostra a importância dos investimentos em obras de prevenção.

Conforme os dados deste laudo, em 2008, apenas os meses de maio, julho e dezembro ficaram com acumulados de chuva abaixo da média. Os demais meses registraram chuva na média ou acima. O ano fechou com 401 milímetros acima do esperado. Os meses de outubro e novembro registraram 327,9 e 318,3 milímetros, respectivamente. Este volume foi suficiente para deixar um rastro de destruição em Jaraguá do Sul e uma tragédia sem precedentes até então: 1.500 pessoas ficaram desalojadas, 15 famílias foram desabrigadas, sete mil casas atingidas, 15 casas destruídas e 13 mortes em Jaraguá do Sul.

Em 2011, foram oito meses com chuva acima da média. O ano ficou com 239,8 milímetros de chuva acima do esperado. Novamente, a população foi duramente afetada por este volume de água no solo. Conforme dados da Defesa Civil de Jaraguá do Sul na época, do dia 6 ao dia 8 de junho, foram 376 milímetros de chuva. Setenta mil pessoas foram atingidas pelas cheias (50% do município), 90 pessoas ficaram desabrigadas e centenas de desalojadas, que se abrigaram em casas de parentes. Setenta por cento da área urbana da cidade foi atingida.

De acordo com o diretor de Proteção e Defesa Civil do município, Hideraldo Cole, reforça a importância das obras de prevenção no município. “A partir de 2018, especialmente, houve um incremento nas ações de prevenção, por parte da Prefeitura de Jaraguá do Sul, tanto da Defesa Civil quanto da Secretaria de Obras, o que trouxe uma nova condição ao município”, explica ele, comparando os volumes de chuva registrados nos anos de 2008, 2011 e 2014 com os de 2022. “Foram feitas mais de 100 obras, dentre enrocamentos, ampliação de vazão, contenção de margens de rios, desassoreamento, substituição de tubos por galerias, limpezas de pontes e valas, entre outras, que foram significativas para evitar problemas maiores”, analisou o diretor. Os investimentos nestas obras ultrapassam os R$ 7 milhões.

Fonte e foto PMJS