Pai que matou filha foi enforcado por tentar estuprar presa trans

Segurança

05/04/2024 - 10:38:00 | 2 minutos de leitura

Pai que matou filha foi enforcado por tentar estuprar presa trans

Wellington da Silva Rosas morreu após ser enforcado, com uma corda improvisada, por um preso no Centro de Detenção Provisória 2 (CDP2), de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, porque teria tentado supostamente estuprar uma mulher trans, namorada de seu assassino confesso. Ele estava preso na unidade por causa do homicídio de sua própria filha, a jovem Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado, em uma vala da Avenida 23 de Maio, uma das mais movimentadas do centro paulistano, no último dia 25. Em depoimento à Polícia Civil, a cabeleireira Safira Salles de Oliveira, 26, que se identifica com o gênero feminino, afirmou que foi assediada e alvo de uma suposta tentativa de estupro, atribuída a Wellington, na noite de terça-feira. Ela e outros sete presos, entre eles Wellington, foram encaminhados para a enfermaria do CDP 2, após serem retirados de duas celas do “seguro” — carceragem onde detentos são resguardados — para a pintura dos cárceres, solicitada pela Corregedoria da Polícia Penal. Dos oito presidiários somente Douglas Ricardo de Oliveira, de 38 anos, foi isolado em uma carceragem dentro da própria enfermaria. Ele e Safira namoram há cerca de três meses. Ainda em seu depoimento, Safira afirmou que Wellington a teria assediado, quando a cabeleireira tomava banho, supostamente afirmando que ela tinha “uma bunda gostosa”, acrescentando que queria “a pegar de quatro”. A cabeleireira então alertou seu namorado. De noite, Wellington teria supostamente tentado estuprar Safira, que estava deitada ao lado da grade da carceragem onde seu namorado estava isolado dos outros detentos. Douglas conseguiu agarrar Wellington pelas grades da cela e o enforcou.

Fonte: Metrópoles
Foto: Divulgação Polícia Civil