PF revela que segurança de Lula estava em grupo do WhatsApp pertencente a pessoas que participaram das manifestações de 8 de janeiro
26/08/2023 - 12:20:52 | 2 minutos de leitura
A apreensão do telefone celular de Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens de Jair Bolsonaro, resultou na descoberta pela Polícia Federal (PF) de que um segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazia parte de um grupo de mensagens no WhatsApp com militares em serviço ativo, onde discutiam a possibilidade de um golpe de Estado e dirigiam ameaças ao ministro Alexandre de Moraes .De acordo com os investigadores, o tenente-coronel André Luis Cruz Correira era um dos integrantes do grupo que contava com a participação de Mauro Cid, entre outros. As informações são jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.
Após tomar conhecimento da situação, a PF comunicou imediatamente o Palácio do Planalto, que determinou a demissão de Correia ele estava sob a supervisão do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e, de acordo com membros do governo, desempenhava funções na segurança direta de Lula. Ele até mesmo acompanhou recentes viagens do presidente.
A revelação da participação de Correia no grupo de WhatsApp golpista intensificou as tensões nos bastidores entre a Polícia Federal e o GSI. Dentro da PF, a análise é que o mero fato de um segurança encarregado da proteção direta do presidente da República fazer parte de um grupo voltado para o fomento de um golpe de Estado é uma situação grave.
Além disso, os investigadores têm conhecimento de que o tenente coronel Correia teria recorrido a Cid em busca de assistência para conseguir uma transferência da Bahia para Brasília, um pedido que foi concretizado.
Fonte Terra/ foto Criador: Bloomberg | Crédito: Bloomberg via Getty Images
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