Pódio da indústria: os setores que mais se destacaram em SC

Santa Catarina possui um importante parque industrial e ocupa posição de destaque no Brasil. O estado concentra diversos polos de desenvolvimento de produtos exportados para vários mercados globais, aquecendo a economia e gerando emprego e renda. Para analisar esse cenário, o Observatório FIESC fez um levantamento dos setores que mais se destacaram em 2022 em diversos quesitos e subiram no pódio da indústria catarinense.

A produção é escoada pelos portos de Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba, Navegantes e Itapoá, além da malha aérea e rodoviária. Por esses canais, os setores da indústria que mais expandiram suas vendas internacionais em relação a 2021 foram o de papel e celulose (69,2%), seguidos pelo de metal mecânica e metalurgia (48%) e de equipamentos elétricos (36,8%). Juntos, os três setores movimentaram cerca de US$ 914 milhões de exportações de janeiro a novembro de 2022.

“A indústria de Santa Catarina é uma das mais pujantes e competitivas do país. Os dados revelam a importância do setor em nossa economia e o quanto ela contribui para o desenvolvimento do estado”, avalia o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

De janeiro a novembro de 2022, Santa Catarina vendeu seus produtos para 210 regiões diferentes do mundo. Seus principais parceiros comerciais são os EUA e a China. Setorialmente falando, os que mais ampliaram a quantidade de destinos de suas exportações foram a indústria diversa, que saltou de 108 para 121 parceiros, automotivo, de 95 para 106, e produtos químicos e plásticos, que cresceram de 142 para 149. Em comparação com 2021, essas atividades passaram a exportar para países da África e do Oriente Médio, como por exemplo, a Tunísia, as ilhas de Seychelles e Marrocos.

Em relação à produção industrial, houve expansão nos segmentos de produtos alimentícios (7,6%) e produtos de metal (1,1%). No pódio da geração de empregos, podemos destacar que de janeiro a outubro, os setores que lideram o ranking são os da construção, com mais de 17 mil novas vagas, seguidos pelos de têxtil, confecções, couro e calçados, que alcançaram 8,6 mil postos de trabalhos, e, em 3º lugar, alimentos e bebidas, com 5,8 mil novas oportunidades no mercado, explicou a economista do Observatório FIESC, Mariana Guedes.